A partir de Stuttgart, Alemanha, o Major-General Dagvin Anderson, Comandante do Comando de Operações Especiais dos EUA em África, falou do terrorismo no continente africano, na conferência de imprensa realizada na semana passada. Respondendo a perguntas de jornalistas e do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD) sobre o extremismo em Cabo Delgado, Dagvin Anderson começou por dizer que o Comando de Operações Especiais dos EUA em África está a trabalhar com a embaixada norte-americana em Maputo e com o Governo de Moçambique para uma melhor compreensão da dimensão da ameaça que cresce na província, o que ela significa para o país e para a região (SADC) e que tipo de medidas podem ser tomadas.
Ainda assim, o Comandante do Comando de Operações Especiais dos EUA em África não tem dúvidas de que existem problemas locais de desenvolvimento que estão a ser aproveitados pelos terroristas para expandirem a sua ideologia.
Questionado sobre um possível envolvimento militar dos Estados Unidos no conflito em Cabo Delgado, o homem forte do Comando de Operações Especiais dos EUA em África respondeu afirmando que esse seria o último recurso. “Nós queremos manter isso o mais longe possível das forças armadas, porque existem vários meios de nos envolvermos na luta contra o extremismo violento, sobretudo para eliminar as suas condições subjacentes”.
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